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Capítulo 8: Zion

  Um forte vento corre por toda a planície, o mar se agita e o clima parece ruim... os homens s?o realmente ruins quando se trata de entender o tempo.

  - Zoe, já terminou de arrumar suas coisas?

  - Já sim.

  - Tem certeza de que cabe tudo?

  - é apenas o essencial.

  Diz Zoe enquanto carrega A Bolsa nas costas.

  - (suspiro) Deixa que eu cuido disso.

  Uma suave luz emana da m?o de Saymom e envolvem a "Pequena mochila" que ent?o some com um pequeno flash.

  - Sabe... isso é meio...

  - Se eu tenho é pra usar.

  Zoe admira Saymom com um profundo olhar de, "Você é idiota?".

  Ambos terminam de fechar a casa.

  - Certo, agora estamos prontos, vamos!

  Ambos ent?o partem em dire??o à floresta.

  .

  .

  2 Horas depois

  - Já chegamos?

  - Estamos quase chegando.

  - Mas já faz uma hora que você vem dizendo isso.

  - Só faz uma hora.

  A floresta ancestral é conhecida por vários motivos. A grande quantidade de produtos raros, os monstros poderosos, o comércio, as grandes cidades que ficam próximas e também por suas... Ledas.

  - Ah, olha, um salgueiro fluorescente!

  Uma árvore um tanto comum nessa floresta, n?o muito grande e com folhas longas folhas que, na escurid?o da floresta emitem uma tênue luz que varia entre o verde e o azul pálido.

  - Ei, olha, olha, olha, ela tem uma flor! Que bonita.

  Saymom se aproxima e pega a flor em sua m?o. Ela tem uma cor alaranjada e brilha tanto quanto uma lanterna.

  - Ao que parece, finalmente chegamos.

  — Ahn?

  - Ué? N?o está vendo?

  Ambos andam um pouco mais e, uma linda vis?o se desenrola diante dos seus olhos.

  Um pouco acima das árvores, uma grande planície pode ser vista, com uma vis?o para a Grande árvore e ao lado o Mar Azul. Tudo isso nesta planície em cima do Monte.

  Após alguns passos Zoe come?a a prestar um pouco mais de aten??o e vê os muros em ruínas e as ruas quebradas, as portas queimadas e as torres em peda?os, de fato, n?o é ruim se referir a tal lugar como ruínas.

  - Espere.

  -Cantarolar?

  Saymom interrompe o passo, parece estar prestando aten??o em algo que Zoe n?o notou.

  Ela ent?o olha para um dos muros e vê, à distancia, o que parece ser uma pessoa, em pé, com roupas... anormalmente brancas?

  A pessoa ent?o desce do muro e anda em dire??o aos dois.

  - Para trás!

  Saymom e Zoe assumem postura e se preparam para a suposta batalha que parece prestes a estourar.

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  - Acalmem-se. Aquietem-se.

  Silêncio.

  Em apenas um momento a pessoa já estava bem ali, diante dos seus olhos. Zoe ent?o conseguiu ver com mais clareza o homem de barba, cabelos organizadamente bagun?ados, com uma simples camisa branca e uma cal?a amarelada bem folgada, além de um sobretudo marrom, mas que tinha um toque especial de vermelho na parte de baixo.

  - Eu estava esperando vocês chegarem.

  - Como você nos conhece?

  O homem olha para Saymom com bastante paciência.

  - O mineral que vocês procuram é bem especial, principalmente o daqui. Mas acredito que a sua ferramenta n?o será capaz de minerá-las.

  - Como sabe que viemos colher essas pedras aqui?! Responda!

  - Tantas e tantas perguntas. Porque está com tanto medo? N?o vê que eu n?o tenho nenhuma espada? N?o tenho nenhuma inten??o de lutar com vocês, estou aqui apenas para conversar. Me diga garota, qual o seu nome.

  O homem se dirige à garota ao seu lado.

  - Meu nome é Zoe.

  - E o garoto?

  — Diz.

  O homem olha nos olhos de Saymom por um momento.

  - Isso serve por enquanto.

  - E ent?o, vai responder às nossas perguntas ou n?o?

  - Sobre isso, eu quero que vocês mesmos deem um jeito de descobrir como eu sei.

  Zoe lan?a um olhar de desanimo.

  (Tu n?o gosta mesmo de pensar né.)

  - Eu vou ficar por aqui até amanh? à tarde. Até lá, se quiserem vir comigo estarei à espera de vocês, mas, se chegarem depois do horário, vocês n?o ir?o comigo mesmo que queiram.

  O homem ent?o se despede e vai para a muralha... parece que ele anda dormindo ali.

  - Ele aparece do nada, n?o responde nada e faz um convite suspeito, QUEM ELE ACHA QUE é?!!

  - Acalme-se, tá até parecendo eu. Mas, bom, o que ele disse parece ser verdade. Só com uma rápida olhada eu também consigo entender. Se eu usar a minha picareta ou martelo ou qualquer uma das minhas ferramentas, todas elas v?o quebrar.

  - Entendo.

  Zoe se vira e solta um suspiro.

  - Ent?o, o que deveríamos fazer?

  - Aqui perto parece ter uma pequena cidade, lá devem vender alguma ferramenta útil já que, ao que parece, ela vive disso.

  - Ent?o o que estamos esperando?! Vamos lá!

  Grito.

  - Esperem!!

  O homem se levanta da muralha e grita de novo. Sua voz parece ter um dalay por conta da distancia.

  - N?o v?o para aquela cidade, v?o para a cidade vizinha, as ferramentas s?o um pouco inferiores, mas lá vai ser melhor.

  Ahn?

  - O que você acha Saymom?

  - Hum, é um bom aviso, mas ele parece suspeito, pode ser uma armadilha.

  - Ent?o... plano original?

  - Sim, vamos pra cidade cara mesmo.

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