home

search

Capítulo 150: Tetsu no Chikara: Saigo no Kibo

  — Iriam me deixar de fora de algo t?o divertido assim? — disse o Monarca do Fogo, sua voz ressoando como um trov?o enquanto ele se aproximava, com o terreno tremendo sob seus passos flamejantes.

  Kay e a garota mágica, completamente imersos em seu combate, ignoraram a chegada do monarca. Seus olhos estavam fixos um no outro, e a troca de ataques parecia mais uma dan?a de destrui??o, cada movimento preenchido com o peso da batalha.

  — Por quanto tempo vai continuar desviando meus ataques com esses portais? — exclamou a garota mágica, a frustra??o queimando em sua voz enquanto ela tentava quebrar a defesa do seu inimigo.

  Se isso pegar em mim, vai ser fatal... Pensou Kay, sua mente em um turbilh?o. Ainda bem que consegui essa habilidade... Ele mal conseguia esconder seu cansa?o, mas o reflexo instintivo ainda estava em seu controle. Mando os ataques dela através dos portais e logo abro outro, devolvendo-os para ela. Mas preciso prever os movimentos dela... preciso ser mais rápido!

  De repente, uma catástrofe de fogo surgiu diante deles. Uma enorme tsunami de chamas se erguia, engolindo o ar e amea?ando consumir tudo à sua frente.

  — N?o se intrometa! — gritaram Kay e a garota mágica, irritados e determinados

  A garota mágica, com um gesto impaciente, lan?ou uma rajada de vento para combater as chamas que avan?avam. O calor abrasador e a for?a do vento colidiam no ar, criando uma onda de destrui??o que parecia querer consumir o campo de batalha.

  Espera, é isso! Pensou Kay, os olhos fixos na intera??o dos dois ataques. Um vislumbre de ideia o atravessou, uma estratégia nascida da necessidade.

  Ele estendeu a m?o com a rapidez de um relampago, e, em um movimento, as correntes de ar e fogo que se aproximavam come?aram a se desviar, puxadas irresistivelmente em sua dire??o. Ele n?o estava apenas desviando; ele estava controlando.

  — Convergir! — Kay gritou com for?a, sua voz se misturando com o rugido do fogo.

  O ar ao seu redor come?ou a vibrar com um poder imenso, como se o próprio ambiente estivesse sendo alterado. O fogo e o vento foram puxados para ele, convergindo em uma esfera caótica de energia destrutiva. Mas n?o eram só os ataques da garota mágica que estavam sendo absorvidos. O próprio Kay estava sendo dilacerado pelas chamas e rajadas de vento. Sua pele se rasgava, as roupas eram desintegradas pela for?a brutal do combate. Cada golpe era uma batalha de resistência, uma luta imensa entre a regenera??o sobrenatural de Kay e o poder devastador combinado dos dois monarcas.

  Será que a regenera??o vai conseguir superar isso? Ou será que a for?a destrutiva vai me quebrar primeiro? Kay sentia a dor que atravessava seu corpo, mas sua determina??o o mantinha firme, sua mente calculando cada segundo enquanto a energia se acumulava.

  Sem perder tempo, a garota mágica agiu. Ela levantou o bast?o, e de suas extremidades come?aram a surgir raios intensos, brilhando com uma luz fria e assassina. Vários raios foram lan?ados em dire??o a Kay com velocidade implacável.

  Eu sei o que ela vai fazer! Pensou Kay, a adrenalina pulsando em suas veias. Ele abriu um portal à sua frente, redirecionando os raios como se fosse uma extens?o de seu próprio poder. Os raios cortaram o ar, mas, em vez de atingir Kay, foram canalizados de volta. Com um gesto rápido, Kay os enviou de volta para onde vieram, lan?ando-os contra a garota mágica e o Monarca do Fogo, que estava se aproximando rapidamente.

  Uma chuva de raios e fogo se abateu sobre o campo de batalha, iluminando a cena com uma intensidade ofuscante. O choque entre as for?as da magia e o poder de Kay reverberou por todo o campo, cada impacto ecoando como um trov?o distante, fazendo a terra tremer sob seus pés

  As roupas de Kay, antes rasgadas pelas intensas for?as da batalha, come?aram a se reconstruir a partir de sua própria pele. Ele n?o sentiu dor; apenas uma leve sensa??o de renova??o. E ent?o, com um sorriso selvagem, Kay olhou para a esfera de energia em sua m?o e come?ou a rir.

  — Finalmente! Agora a esfera está sob meu domínio! — disse ele, seu riso ecoando pelo campo de batalha, como se fosse um prenúncio de algo catastrófico prestes a acontecer.

  Tem muita energia naquele ataque... pensaram os dois monarcas simultaneamente, um medo súbito nascendo em seus cora??es.

  Kay, com a esfera ainda em sua m?o, estendeu a palma para a garota mágica. Seus olhos brilharam com um olhar insano, e ele falou com um tom desafiador:

  — Deixa eu contar um segredinho... Eu sou o conceito de destrui??o!

  A garota mágica olhou para ele, furiosa. Ela n?o temia o poder de Kay, mas sabia que estava lidando com algo muito mais perigoso do que imaginara. Com um movimento rápido, ela manifestou tentáculos, que come?aram a se contorcer e a se espalhar ao seu redor, eles foram cortados por ela e logo foram iluminados pela magia dela.

  — Magia definitiva! Clones perfeitos! — gritou ela, sua voz preenchida de uma confian?a sombria

  Os tentáculos cortados se reconstituíram instantaneamente, formando quatro clones idênticos da garota mágica, com uma precis?o assustadora. Eles se posicionaram em linha reta, cada um segurando um bast?o de magia, prontos para atacar. Todos os clones estenderam seus bast?es na dire??o de Kay, que sorria de maneira desafiante.

  — Multiplica??o infinita! — gritaram todos os clones ao mesmo tempo, uma voz uníssona cheia de poder.

  No ar, uma série de círculos mágicos se formou, flutuando acima das garotas mágicas. De cada um desses círculos, magias de água come?aram a se materializar, crescendo em tamanho e intensidade, até se tornarem enormes esferas líquidas.

  Kay sorriu de novo, um sorriso cheio de arrogancia. Ele sabia que a batalha n?o estava perdida. Tinha essa carta na manga, maldita! Pensou ele. — Liberar! — disse, sua voz transbordando de confian?a.

  A esfera de energia em sua m?o disparou com um estrondo ensurdecedor, indo diretamente em dire??o à garota mágica. No mesmo instante, as esferas de água come?aram a se mover, disparando contra a esfera com uma for?a impressionante.

  As duas magias colidiram com uma explos?o de energia pura. A esfera de Kay empurrava a agua para tras, mas a água, colidindo contra o fogo criava uma nuvem de fuma?a densa e espessa no ar. A fuma?a ocultava o campo de batalha momentaneamente, mas era clara a luta entre os dois poderes. A água estava conseguindo esfriar o calor concentrado do fogo de Kay, mas o fogo n?o cedia sem resistência.

  Kay, com seus sentidos agu?ados, se virou abruptamente, sua aten??o focada no Monarca do Fogo, que estava à distancia, observando tudo. O Monarca parecia contido, esperando o momento certo para agir.

  — Você n?o queria se divertir? — disse Kay, com um sorriso de desafio, estendendo a m?o, pronto para enfrentar o monarca em combate.

  O Monarca do Fogo se posicionou, sua aura flamejante expandindo enquanto ele preparava uma contraofensiva. Ele n?o queria perder mais tempo, e sua express?o endureceu.

  — Morra! — Kay gritou, sua voz cortando o ar como uma lamina afiada.

  Sua m?o come?ou a brilhar com uma energia sombria e macabra, um tom escuro que irradiava uma for?a monstruosa. O Monarca do Fogo, n?o hesitando, manifestou bolas de lava quente que come?aram a girar ao seu redor, se preparando para lan?ar uma ofensiva devastadora.

  Mas, antes que qualquer um dos dois pudesse atacar, Kay parou abruptamente. Seus sentidos agu?ados estavam em alerta. Ele virou a cabe?a, focando em seu olfato, tentando entender o que estava acontecendo.

  — N?o pode ser... — murmurou Kay, seus olhos estreitando. Algo estava errado.

  Ele abriu um portal rapidamente, entrando nele antes que o Monarca do Fogo ou a garota mágica pudessem reagir.

  Alguns minutos antes.

  — Dê as boas-vindas pra eles! — disse Carol, sua voz carregada de expectativa.

  — Eu já sei! — respondeu Ravena, sua express?o determinada enquanto avan?ava à frente.

  A foice de Ravena come?ou a brilhar intensamente, emanando uma energia poderosa que cortava o ar como se fosse uma lamina afiada. O exército do Monarca de Fogo estava se aproximando, e a tens?o no campo de batalha era palpável.

  Love what you're reading? Discover and support the author on the platform they originally published on.

  — N?o é pessoal! — gritou Ravena, com um movimento rápido, cortando lateralmente. A energia liberada de sua foice formou um vórtice que rasgou o ar, criando uma onda de destrui??o em seu caminho.

  — Um ataque de energia? Eles acham que isso é brincadeira? — disse um dos generais do Monarca de Fogo, sua voz carregada de desdém

  — Cuida disso! — gritou outro general

  O general avan?ou com determina??o. Seus olhos brilharam com uma intensidade feroz enquanto ele levantava as m?os, concentrando uma enorme quantidade de poder. Com um movimento rápido e preciso, ele manifestou uma parede de luz, formando uma barreira sólida que bloqueou a onda de energia disparada pela foice de Ravena.

  — Barreira... Esse cara vai ser difícil! — murmurou Ravena, observando a barreira de luz com uma mistura de frustra??o e fascínio. A energia ao redor dela pulsava, e seu olhar estava focado.

  O general avan?ou com determina??o. Seus olhos brilhavam com uma intensidade feroz enquanto ele levantava as m?os, concentrando uma enorme quantidade de poder. Com um movimento rápido e preciso, ele manifestou uma parede de luz, formando uma barreira sólida que bloqueou a onda de energia disparada pela foice de Ravena.

  — Barreira... Esse cara vai ser difícil! — murmurou Ravena, observando a barreira de luz com uma mistura de frustra??o e fascínio. A energia ao redor dela pulsava, e seu olhar estava focado.

  — Acho que é minha vez de atacar! — disse o general, com um sorriso desafiador, já preparando seu próximo movimento.

  Com um gesto habilidoso, o general criou uma lan?a de luz em sua m?o e, com for?a impressionante, a lan?ou na dire??o de Ravena. A lan?a cortava o ar com uma velocidade quase impossível de se acompanhar, indo diretamente para ela.

  — Deixa comigo! — gritou o mini ghoul, impulsionando-se à frente.

  Ravena se afastou rapidamente, mas o mini ghoul, com sua energia brilhante, conseguiu segurar a lan?a com suas m?os. A for?a da lan?a fez com que ele fosse arrastado um pouco para trás, antes de finalmente conseguir controlá-la. Brilhando intensamente, ele avan?ou e, com uma explos?o de energia, disparou a lan?a de volta contra o exército do monarca de fogo.

  — Eles s?o bons! — disse o general, observando com admira??o. Quando a lan?a de luz estava se aproximando, ele cancelou sua magia. Porém, a energia do mini ghoul estava na flecha, e a explos?o resultante acertou alguns ghouls do exército inimigo, derrubando-os de imediato.

  — N?o foi strike, mas toma um acerto! — riu o mini ghoul, satisfeito com o dano causado.

  — Presta aten??o! — exclamou carol, olhando rapidamente para o lado.

  Ele viu Carol correndo ao seu encontro, puxando o mini ghoul para fora da linha de fogo. Uma corrente afiada cortou o ar com velocidade, batendo violentamente no ch?o ao lado deles, deixando uma marca profunda no solo, com uma destrui??o impressionante.

  — O que foi isso? — exclamou Ravena, sua express?o tomada pela surpresa.

  De repente, uma figura apareceu diante deles, sua postura autoritária e calma. Ela manipulava com maestria uma enorme corrente, a qual segurava com destreza. Na ponta da corrente, uma bola de espinhos reluzia, pronta para ser lan?ada a qualquer momento. A tens?o no ar aumentou de forma palpável.

  — N?o pode ser! — disse Ravena, os olhos arregalados, reconhecendo a figura.

  Todos os humanos que assistiam à transmiss?o estavam em choque com a cena que se desenrolava diante deles. O campo de batalha parecia congelar por um segundo, quando Ravena soltou o nome.

  — Yumi! — gritou Ravena, com a voz embargada pela surpresa e dor.

  A general, com uma express?o impassível, olhou para Ravena e balan?ou a cabe?a.

  — N?o sei quem é essa que está chamando! — respondeu ela, sua voz vazia de qualquer emo??o, enquanto seus olhos estavam fixos no horizonte, desinteressada pela conversa.

  — Ela virou um ghoul, se o monarca descobrir isso! — murmurou o mini ghoul, com um tom preocupado. — O monarca do fogo deve ter fingido a morte dela e transformado-a!

  Ravena ficou ainda mais chocada com essa revela??o.

  — Conhece ela? — perguntou Carol, ainda at?nita.

  — é uma das noivas do monarca... Ela foi devorada pelo monarca do fogo, mas parece que ele n?o a matou. Deve ter engolido ela e transformado-a em uma de suas generais! — explicou o mini ghoul, sua voz tingida de tristeza.

  Ravena deu um passo à frente.

  — Yumi, sou eu, Ravena! N?o está se lembrando? — exclamou, sua voz carregada de emo??o.

  Yumi, com uma frieza assustadora, ergueu a corrente do ch?o com um único movimento, os espinhos brilhando com uma intensidade mortal.

  O campo de batalha estava em silêncio por um breve momento, a tens?o no ar era palpável. Yumi, com sua corrente mortal em m?os, olhou diretamente para Ravena. Seus olhos brilhavam com uma frieza que parecia ter se transformado em pura eficiência de combate. Ela n?o disse nada. Apenas se preparou, segurando a corrente com firmeza. A bola de espinhos na ponta da corrente reluziu com uma amea?a silenciosa.

  Com um movimento ágil e fluido, Yumi iniciou seu ataque. Ela girou sua corrente no ar, lan?ando a bola de espinhos em dire??o a Ravena com velocidade impressionante. A trajetória era imprevisível, um movimento digno de um mestre. Ravena foi rápida, saltando para o lado, mas Yumi já havia antecipado isso. A corrente foi puxada, desviando no ar, mudando sua dire??o, e a bola de espinhos avan?ou contra Ravena mais uma vez, como se tivesse uma mente própria.

  — N?o dá pra descansar! — disse Ravena, já desviando e se preparando para bloquear o próximo ataque.

  Ela levantou sua foice para bloquear, mas Yumi, com um movimento preciso, puxou a corrente mais uma vez, alterando a trajetória da bola de espinhos no último segundo, for?ando Ravena a mudar sua postura, deixando pouco espa?o para qualquer defesa. Cada ataque era mais rápido do que o anterior, cada movimento de Yumi era como uma dan?a, uma dan?a de morte.

  Com a energia vibrando no ar, Ravena girou sua foice com destreza, bloqueando o próximo ataque da corrente. Mas n?o teve tempo para respirar, pois Yumi imediatamente lan?ou outro golpe, desta vez jogando a corrente com for?a em dire??o ao pesco?o de Ravena. Era uma tentativa de imobilizá-la.

  — Isso está impossível! — exclamou Ravena, desviando-se para o lado mais uma vez, mal conseguindo evitar o ataque, antes de lan?ar um golpe de contra-ataque com sua foice. Mas Yumi puxou a corrente, se esquivando com agilidade, retornando a bola de espinhos para atacar novamente, sem dar espa?o para a oposi??o.

  O ritmo estava acelerado, os ataques se sucedendo sem parar, o som da corrente cortando o ar misturado ao som de Ravena tentando bloquear e desviar. N?o havia pausa. O confronto entre as duas se tornava mais letal a cada segundo, e ambas estavam no limite de seus movimentos, sem espa?o para falhas.

  — Vamos ajudar! — gritou Carol, tentando se aproximar, mas o mini ghoul a deteve com um olhar determinado.

  — N?o vamos ter tempo para isso! — disse ele, os olhos fixos no exército que avan?ava implacável. Ele sabia que aquele combate precisava ser resolvido em breve.

  Ele se virou para os ghouls sob seu comando. — Matem o máximo que conseguirem! Deixe os generais para nós! — ordenou, enquanto seus ghouls, com precis?o assustadora, avan?avam para o campo de batalha, atacando impiedosamente.

  Ravena e Yumi continuavam a se mover em um ritmo frenético, sem uma pausa para descanso. A batalha entre elas parecia uma coreografia de destrui??o. A cada passo que Ravena dava, Yumi ajustava sua posi??o, puxando sua corrente para moldar os ataques, levando Ravena a se adaptar constantemente, sem margem para erro.

  Ravena sentia o peso dos golpes de Yumi, a press?o crescente da luta. Ela sabia que, se cometesse um único erro, aquela batalha poderia ser a última. Mas ela n?o estava disposta a ceder. Ela bloqueava, desvia e atacava sempre que conseguia, mas Yumi estava implacável.

  O campo de batalha estava imerso em caos. O ar estava carregado com a tens?o da luta, o som dos ataques ressoando como trov?es, enquanto a terra tremia sob o peso de magias devastadoras. Ao longe, explos?es de luz iluminavam o céu, a batalha contra os generais do monarca do fogo tomava uma propor??o ainda mais insana.

  O Mini Ghoul, ágil e implacável, saltava entre as sombras, seu corpo pequeno e rápido como uma sombra fugaz. Ele desviava de cada raio de luz que o general lan?ava, seu movimento era fluido e imprevisível. Cada ataque de luz que cortava o ar parecia atingir o lugar onde ele estava há apenas milésimos de segundo. Cada movimento do Mini Ghoul se tornava mais preciso, mais focado, enquanto a energia em seu corpo aumentava gradualmente a cada movimento. Cada raio desviado o fazia mais forte, mais veloz, mais imponente. Mas ele sabia que seu objetivo n?o era derrotar o general diretamente. Sua miss?o era simples: evitar os ataques e acumular energia, para depois agir no momento certo. A tens?o em seu corpo crescia, e ele se sentia como um predador em seu habitat, esperando o momento exato de atacar.

  Enquanto isso, Carol corria pelo campo de batalha com a velocidade de um raio. Sua presen?a era uma linha de destrui??o, uma faísca de energia indomável, que devastava qualquer coisa que estivesse em seu caminho. Ghouls eram perfurados pelo simples toque de seus punhos, e sua energia iluminava o campo como se fosse a própria manifesta??o da fúria.

  Ela estava em busca dos generais, tentando encontrar uma brecha para atacar. Seus movimentos eram rápidos, calculados, cada golpe era um potencial destruidor. Mas os generais estavam longe de ser fáceis de derrotar. Quando Carol atacava, o general reagia de imediato, endurecendo a parte do corpo que ela mirava. Seus golpes, em vez de perfurar, apenas ricocheteavam com uma for?a brutal, como se estivesse batendo contra uma parede de a?o. Mesmo assim, Carol n?o desacelerava. A batalha n?o se tratava apenas de for?a, mas de inteligência e precis?o.

  — Vai ficar só correndo? — exclamou o general, com um sorriso desdenhoso, enquanto observava Carol se mover novamente

  Cada movimento dela era um teste, uma tentativa de for?ar a rea??o do inimigo. Ela sabia que, em algum momento, o general cederia, e esse seria o seu momento.

  Os sons da batalha eram constantes. O grito de combate das tropas se misturava ao rugido das explos?es e ao som dos ataques mágicos colidindo com a terra.

  O Mini Ghoul continuava a desviar dos raios de luz do general, sentindo a energia aumentar à medida que sua habilidade se tornava mais afiada, seus reflexos mais rápidos. Em seu cora??o, ele sabia que n?o poderia continuar fugindo para sempre. A hora da luta se aproximava.

  Carol sentiu a press?o aumentar à medida que o campo de batalha se tornava mais caótico, com as for?as do Monarca do Fogo avan?ando implacavelmente. Ela n?o podia mais apenas correr. Ela precisava acabar com essa batalha, encontrar uma brecha nos generais para dar o golpe fatal.

  — Agora! — pensou Carol, enquanto avan?ava para a direita, tentando pegar o general de surpresa. Mas ele estava pronto. Em um movimento rápido, ele endureceu sua pele, se tornando uma fortaleza impenetrável. O golpe de Carol apenas ricocheteou, mas isso n?o a fez hesitar.

  Com a for?a da sua investida, o general foi projetado para trás, mas ele imediatamente recuperou a postura. Seus olhos estavam fixos em Carol agora. Ele sabia que ela estava à beira de algo, e ele também estava disposto a for?ar o erro. A batalha estava em um equilíbrio instável, cada movimento dos combatentes sendo uma dan?a de pura adrenalina, onde a menor falha significava a morte.

  Arion, com sua postura firme e fria, observava a batalha com a mente calculista de um estrategista. Seus olhos estavam fixos no campo, especialmente onde Yumi e Ravena lutavam. A movimenta??o das duas generais, a dan?a mortal com seus inimigos, estava além do que os humanos podiam compreender. O poder delas era quase incompreensível para os olhos humanos.

  — Isso n?o é algo que os humanos têm for?a para interferir! — Arion disse, com uma express?o de pesar, enquanto a batalha se intensificava.

  Julius, ao seu lado, n?o parecia t?o abatido. Ele observava com os olhos fixos, a mandíbula tensa. Sabia que n?o podia desanimar.

  — N?o se abale! — Julius disse com firmeza, mas a tens?o em sua voz era inegável. Ele também sentia o peso da guerra, mas sabia que se vacilasse agora, perderiam tudo.

  — é aquilo que acontece quando um humano vira um general... — Arion murmurou, seus olhos observando a batalha. Seus pensamentos estavam fixos na for?a das duas generais, Yumi e Ravena.

  Era um espetáculo de for?a, agilidade e, acima de tudo, resistência. Mas também havia algo mais — algo que os humanos n?o podiam entender completamente. Havia um brilho de determina??o que ia além da simples for?a física. Era a vontade de sobreviver, de proteger, de vencer.

  O Mini Ghoul, com sua energia acumulada, se aproximava da luta, suas habilidades agora em seu auge.

  Ele focou seus tentáculos, canalizando a energia que havia acumulado ao longo do combate.

  — Percebeu tarde demais! — o Mini Ghoul gritou, liberando a explos?o de energia.

  Em um movimento rápido, ele golpeou o general inimigo, partindo seu corpo ao meio com a for?a de um trov?o. A energia da explos?o percorreu o campo de batalha, derrubando vários ghouls e criando uma onda de destrui??o. O Mini Ghoul estava radiante, sua energia transbordando enquanto ele corria para alcan?ar o próximo alvo. N?o era apenas uma luta, era uma ca?ada, e ele sabia que n?o poderia parar agora.

  Ao longe, Carol desviava, enquanto o general contra quem ela lutava tentava bloquear seu ataque endurecendo sua pele. Mas Carol estava mais rápida, mais focada. Ela se movia como uma sombra, se afastando rapidamente e preparando-se para o próximo movimento.

  — Um, dois, três! — Yumi contou com uma precis?o imbatível antes de atacar, e em um movimento rápido e mortal, perfurou o corpo do general, atravessando-o com sua corrente de espinhos. O impacto foi brutal, a energia de Yumi combinada com a for?a de sua habilidade perfurando o inimigo.

  — Três segundos é o tempo que leva para ativar novamente sua habilidade! — Yumi disse, se afastando, observando a queda do general com um sorriso satisfeito.

  O general, que agora estava caído no ch?o, mal podia acreditar no que acontecera.

  — Maldita! — ele exclamou, antes de finalmente sucumbir ao golpe fatal.

  — Foi mal, mas o nosso monarca nos deixou devorar o corpo dos outros monarcas... Ent?o nossa energia é maior que a de vocês! — ela disse com um tom provocativo, observando o cadáver do general.

  O campo de batalha estava agora mais quieto, mas a batalha ainda n?o estava vencida. O último general da garota mágica ainda estava de pé, uma presen?a imponente no centro da destrui??o. Ele pisava com desdém sobre o corpo do general do monarca de fogo que ele acabara de matar, sua postura de total domínio.

  — Agora só resta aquele! — Carol disse, seus olhos fixos no último obstáculo antes da vitória definitiva.

  O campo de batalha estava mergulhado na violência, o som das espadas e das magias ecoando em toda parte. Ravena e Yumi se moviam com uma velocidade sobrenatural, suas armas t?o próximas que poderiam cortar o pesco?o da outra a qualquer momento. Cada movimento era perfeito, cada passo dado com a inten??o de eliminar a adversária, e ainda assim, as laminas passavam uma pela outra com um sussurro mortal.

  "é meu fim!" pensaram ambas, o mesmo pensamento cruzando as mentes das duas generais. O ar estava denso, as respira??es pesadas, e a tens?o entre elas quase palpável. Quando os golpes das duas iriam atingir seus pesco?os, o som das armas cortando o ar foi interrompido por algo completamente inesperado.

Recommended Popular Novels