Capítulo 14: corra.
— é aconselhável verificar meticulosamente tudo.
Riley Yuki
Eu corri com todas as minhas for?as, olhando para trás algumas vezes para saber se os monstros iriam atacar ou n?o.
Tal atitude aumentará minhas chances de sobreviver.
*Barulho
Um tiro de néctar misturado com mana explodiu o local onde eu outrora estava, causando tremores por toda a floresta. Tal tremor foi t?o forte que acabou me derrubando no ch?o de terra e mato.
Mesmo machucado, eu levantei e corri, e continuei correndo até que tive que parar abruptamente quando o drag?o unicórnio caiu na minha frente, e um monstro desconhecido, todo cinza, o atacou.
Em um único ataque, aquele monstro matou o unicórnio arrancando seu cora??o. Depois disso, deu-lhe algumas mordidas e… olhou para nós.
“Parece que n?o tenho escolha a n?o ser lutar.”
Entrei em uma postura defensiva e ativei meu néctar, enquanto controlava minha mana para fortalecer-lo. A tens?o da situa??o era tanta que senti o néctar entrando e fortalecendo cada célula do meu corpo.
“Riley!”
Aria me interrompeu. Confesso que senti irrita??o, mas a informa??o que ela me concedeu substituiu todo meu descontentamento por puro medo.
“Você n?o tem poder o suficiente para matar aquele monstro! Ele é um despertado! Um despertado mutante!”
Despertados, segundo as memórias que eu obtive de Aria, eram uma classe de monstros que foram corrompidos pelo néctar escuro. Mesmo eu n?o conseguindo ler todas as memórias de ária, ainda consegui reunir muitas informa??es importantes, e essa era uma dessas. Todavia, nunca pensei que iria encontrar com um.
Aria foi alguém que alcan?ou o pináculo da for?a marcial no mundo dela. Se até mesmo alguém como ela tem aquele monstro….
“Eu simplesmente n?o tenho chance de vitória contra aquele monstro.”
Tenho que fugir, e rápido.
Comecei a correr novamente. Entretanto, o monstro me seguiu, deixando um rastro de destrui??o por onde passava.
O monstro atirava diversos feixes de energia, e eu me esquivava de todos eles. Seu néctar se dividindo em diversos tentáculos que tentavam me agarrar, mas eu sempre escapava de todos eles.
Eu corri por quase todas as áreas do sul da floresta que eu conhecia, até que entrei em uma área que eu n?o havia explorado anteriormente e continuei correndo enquanto me esquivava dos ataques do monstro.
Corri por muito tempo, até que finalmente encontrei uma espécie… vila… cidade humana? O que é aquilo? N?o tenho tempo para pensar.
Devo trazer o monstro para lá e fugir no meio da confus?o que será criada, ou devo continuar fugindo até eu ou o monstro se cansarem?
A resposta é obviamente a primeira op??o. Tal escolha é imoral, mas o que posso fazer? é por minha sobrevivência. Daqui há alguns anos, eu irei retribuir o sacrifício dos habitantes desta cidade com a??es boas que beneficiaram o mundo inteiro.
Claro, me sinto culpado só de pensar nisso, e muito provavelmente, eu viveria com um sentimento de culpa pelo resto da vida, mas é melhor viver com culpa do que n?o viver. A deusa foi clara; uma vida, uma morte, um fim.
Atravessei uma ponte de pedra que dava em dire??o a vila, mas o monstro, diferente de mim, foi cortado ao meio assim que atravessou a vila.
“Perigoso.”
Ir em dire??o a vila foi uma a??o muito arriscada; provavelmente o monstro ativou um sistema de defesa e acabou morrendo.
Eu tive muita sorte. E se o sistema tivesse me confundido com um monstro também? Se bem que… eu realmente sou um monstro.
“Criaturinha insolente. Provavelmente só conseguiu passar pela barreira porque ela só consegue detectar monstros de grande porte e de alta armazenamento de mana…”
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Uma voz masculina, grave e cheia de vitalidade me chamou. Eu olhei ao redor, procurando o detentor daquela voz, e quando encontrei, a única que consegui pensar é: vampiros existem?
N?o, sério; eles realmente existem!
“Saia!”
Gritou o homem pálido, de cabelos pretos e olhos azuis. De início, olhei com curiosidade, completamente absorto por aquela aparência exótica…. Na verdade, estou com inveja.
Eu n?o sou gay, mas é muita desonestidade n?o admitir que aquele homem é incrivelmente bonito… t?o bonito que me faz questionar onde no mundo poderia haver alguém t?o privilegiado com tal beleza, até eu mesmo responder isso com um clássico: outro mundo, outras regras.
Meus pensamentos foram interrompidos quando o homem apontou o dedo na minha dire??o, e uma camada de néctar cobriu toda sua m?o; um raio se formou na m?o dele, e o homem já estava indo em minha dire??o.
“Calma! N?o sou um inimigo!”
Falei rapidamente antes que ele me atacasse, e suspirei de alívio quando o homem me olhou com uma express?o aparentemente confusa.
“Uh, ent?o você fala…”
“Com toda certeza eu n?o falo, caso contrário, você n?o ouviria.”
Como um clássico criador de conteúdo de entretenimento, n?o pude perder esta oportunidade de fazer a deusa rir; ela provavelmente está assistindo agora. Além disso, percebi duas coisas neste encontro com este homem: uma, é que provavelmente o idioma oficial daqui também é o Mei (idioma do mundo da Aria, e também… é a mesma coisa que o japonês, ent?o tanto faz), e a segunda… bem, n?o é necessariamente um aprendizado, todavia, eu tenho um plano; tenho que dar um jeito de subir na hierarquia política daqui.
O mais rápido possível… caso eu sobreviva a situa??o de agora.
“N?o tenho tempo para piadas. Apenas me siga.”
“O que? Mas… eu nem te conhe?o…”
“Você quer morrer? Acha que n?o percebi que você iria usar a vila como bucha de canh?o para conseguir escapar sem muitos danos?”
Tentei ler a mente dele para conseguir informa??es, mas falhei miseravelmente. Obtive o mesmo resultado quando tentei ler as emo??es internas dele.
Meu poder de leitura de mentes n?o funciona com indivíduos mais fortes que eu? Realmente, o povo daqui n?o pode ser subestimado…
“O que irá acontecer comigo?”
Sinceramente, estou um pouco preocupado… para falar a verdade, muito preocupado! A chance do meu destino ser a morte é altíssima. Tudo dependerá da escolha deste homem desconhecido.
Isso me faz lembrar da vez que Ruby me matou. Realmente, ter o destino de sua vida controlado pelos outros provoca um sentimento amargo no cora??o.
“Ainda n?o decidi; por você ser um ser que tem consciência, levarei você até minha irm? para que ela escolha sua puni??o.”
Segui ele. Depois de passar por casas na cidade e o povo me olhar com curiosidade e eu também os olhar assim, afinal, eram monstros humanoides de todos os tipos, finalmente adentrei em um castelo.
“Parece que você está em apuros, garoto.”
Após falar isso, Aria franziu o cenho.
“Eles… n?o te escutam?”
Murmurei fracamente, e Aria respondeu:
“Eu já n?o te disse que você pode falar comigo mentalmente? Enfim… realmente, eu n?o disse… mas agora eu digo! Isso que é importante.”
Após essa breve conversa com Aria, eu fiquei toda a minha aten??o em encontrar uma mentira de escapar dessa situa??o.
Por mais que externamente eu aparente estar calmo, meu cora??o se encheu de medo e ansiedade. A única coisa que consegui fazer foi idealizar cenários ruins.
O termo que ele usou foi ‘irm?’, ou seja, se isso n?o for apenas algo cultural, eles provavelmente tiveram a mesma cria??o, e muito provavelmente, tem os mesmos valores, por mais que possam ser ligeiramente diferentes.
Se ele n?o viu o meu ato de fuga com bons olhos, a irm? dele provavelmente irá ver da mesma forma que ele; um ato repugnante, cruel e sem escrúpulos.
“Ola.”
Assim que entrei em uma sala, uma mulher me cumprimentou, mas n?o consegui prestar aten??o a suas palavras, pois seu rosto… uma obra de arte.
Os olhos dela s?o verdes, e a cor de pele dela é moreno; aparentemente tem cerca de 20 anos, com um corpo magro e seios… n?o eram nem grandes, nem pequenos demais. Se eu fosse opinar, seriam D Cup. Claro, pode ser que ela coloque algo na roupa que fa?a com que os seios dela pare?am maiores…
Eu me tornei um pervertido? N?o, sério. Nunca que eu pensaria em tal coisa. Mas agora, em outro mundo com um novo corpo, eu pensei em tal imoralidade. Será que minha testosterona aumentou ou algo assim? Mas sou uma capivara; n?o deveria sentir atra??o por corpos humanos… ou próximos de um.
Em vez disso, vamos focar no que realmente importa: conseguir informa??es sobre o que irá acontecer comigo, e acalmar meu cora??o.
Tentei ler a mente da mulher na minha frente, e assim como n?o vez em que tentei ler a mente do homem vampiro, n?o consegui.
N?o vejo escolha além de perguntar…
“Ent?o, o que vocês v?o fazer comigo?”
O olho direito dela piscou em azul por alguns instantes, e depois, voltou ao normal.
A mulher ficou em silêncio por alguns instantes, provavelmente intencionalmente para causar tens?o, até que finalmente, falou algo.
O que foi aquilo? é algum poder ocular ou algo tipo?!
“Em situa??es normais, eu iria decepar sua cabecinha e pendura em uma estaca, mas hoje estou de bom humor, ent?o… n?o irei fazer absolutamente nada.”
Eu fiquei perplexo. E o homem que outrora eu havia seguido compartilhou da mesma rea??o que eu.
O que? Que absurdo! Você realmente espera que eu acredite nisso?!
“Eu faria a mesma coisa se estivesse em seu lugar, hahahaha. De qualquer forma, está é uma vila para monstros, ent?o pare de picuinha e venha logo.”
“Mas… a cidade seria destruída se n?o eu tivesse…”
O homem disse rapidamente, mas a mulher parcialmente o ignorou e continuou a falar.
“A cidade quase ser destruída s?o águas passadas. Além disso, obviamente você n?o se aliou com aquele monstro, pois despertados mutantes apenas querem comer e absorver quase tudo que se mexe. é impossível que você tenha se aliado com um monstro assim além disso, você é muito fraco.”
A afirma??o dela pesou em meu peito; porque é verdade! Além disso, é uma situa??o muito estranha. A cidade dele quase foi destruída por minha causa, e ele me respondeu com um ‘acontece, faz parte da vida’? é um absurdo! N?o tem lógica.
Claro, existe a possibilidade dela apenas n?o se importar com isso, mas caramba, se isso fosse um livro, diria que era um furo de roteiro.
Sou muito sortudo.
“Entretanto, a cidade quase foi destruída por sua causa, logo, você tem que prestar um servi?o para esta cidade.”
A realidade é decepcionante… bom, poderia ser pior.
“Ent?o, antes de integrar na escola de polícia, vai vir conhecer a cidade? Precisará conhecê-la melhor, n?o?”