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PROLOGO - ECLIPSE

  A noite brilhava como um espetáculo. A bela lua, ent?o, se ofuscava pelo eclipse, assim como as for?as do t?o miserável país que se consideravam o bem. As trevas ofuscavam as esperan?as de todos.

  Lá estavam as três damas, que permaneciam perante os holofotes do eclipse. A lamina do inimigo pairava sobre suas gargantas, mas n?o era suficiente para a velocidade e a katana de Lilih que cortava o ar, assim como os seus passos, nem mesmo para o poder blindado de Eva, que utilizava seus punhos divinamente ao lado de Roze-Alone, que, juntamente com a t?o lendária espada, retalhava as amea?as com dificuldade pelo peso do montante.

  — Garotas, n?o percam o foco! Precisamos matar todos esses filhos da puta!

  Elas, ent?o, se sincronizavam, com as costas uma contra a outra, cada uma com sua fun??o, cada uma como um ponteiro de relógio. Mas definitivamente Lilih era o ponteiro maior; ela retalhava os inimigos em segundos.

  — Aonde diabos está Calisto, hein?! Ela sumiu com Ryan já faz um tempo... Espero que aquela maldita esteja bem! — exclamou Lilih, usando o pouco de voz que ainda lhe restava. De fato, o estrondo de todo o caos à sua volta parecia silenciá-la.

  ...

  — Congelando e curando!!!

  A t?o bela mulher de cabelos longos gritava ao curar os guerreiros machucados que estavam perante o ch?o. Ryan corria até os demais feridos, ajudando a curar quaisquer feridas, mas infelizmente membros destro?ados n?o podiam ser reparados.

  — Nas suas costas, Calisto!!!

  A guerreira se vira, convocando uma espada de gelo e segurando o golpe da criatura que tentava a golpear covardemente por suas costas. Ela parecia desesperada, assim como aqueles que estavam feridos à sua volta, mas Ryan n?o podia abandona-los para ajudá-la.

  As laminas se chocam e, ent?o, com um chute, Calisto é afastada do dem?nio. Ela após se recompor, corre em sua dire??o com um grito de guerra, enquanto as laminas se batem. O sangue pode ser visto, mas n?o o sangue de Calisto. Definitivamente, ela n?o possui sangue negro.

  Calisto ent?o perfura o inimigo e arranca, junto de sua lamina, o seu cora??o, mas n?o é o suficiente perante outros três inimigos que a rodeiam, assim como o caos à sua volta de seres voando e fazendo chuva de sangue com os cadáveres dos guerreiros.

  — Parece forte, mas nunca é o suficiente!!! — exclamou a besta negra que estava à sua frente, a criatura humanoide, que ent?o avan?a em dire??o a Calisto.

  A mesma defende o golpe, mas subitamente a segunda criatura a golpeia pelas costas, e quando ela se vira ofegante em decorrencia do golpe, o terceiro ser a retalha as costas novamente com o mesmo padr?o de golpes.

  — Irm?!!! — Gritou Ryan preocupado com a mesma, seus olhos pareciam querer saltar dos olhos.

  Calisto sente seu corpo pesar e, ent?o, quando todas as três laminas v?o golpeá-la todas ao mesmo tempo, novamente, como uma senten?a de morte, Ryan avan?a com duas laminas de gelo e afasta os dem?nios com um golpe que cortaria suas cabe?as. Tudo que pode ser visto pela vis?o de Calisto é a silhueta emba?ada de Ryan correndo e lutando com dificuldade contra seus inimigos que estavam voando em sua dire??o. A perda de sangue acaba a prejudicando, pois sua carne foi rasgada e suas costas gotejavam sangue sem parar.

  “Eu espero que consiga ficar bem, irm?, mas n?o sei se eu conseguirei ficar... Sou só mais um nesse massacre.”

  Ryan corria em meio a todos e desviava de suas espadas e golpes malignos do oponente, mas desatentamente o mesmo trope?a sobre os cadáveres esfolados de seja lá quem for. N?o importa agora se s?o inimigos ou aliados. O rosto de Ryan acaba todo sujo e, juntamente de sua imagem como guerreiro.

  — Você n?o cansa de correr como uma lebre fugindo de lobos? — disse, de forma sarcástica, a aberra??o negra que o perseguia.

  Ryan levanta, totalmente assustado com os corpos, mas algo dentro de si estava decidido: n?o se juntaria a eles. Ele ent?o puxa de suas costas o seu arco e prepara sua aljava no lugar. Os inimigos avan?am alinhadamente.

  O feroz e jovem guerreiro puxa uma flecha de sua aljava e, com sua magia, atira um golpe congelante contra um dos seus inimigos, congelando as asas instantaneamente, fazendo-o se arrastar pelo ch?o. Rapidamente, os outros dois seres continuam avan?ando correndo e o atropelam, fazendo com que seja esmagado completamente. Ryan puxa mais uma flecha, mas é interrompido por laminas que o golpeiam de forma sincronizada. De forma desesperada e desajeitada, ele coloca seu arco na frente dos golpes como um escudo. O mesmo se defende, mas seu dedo indicador, juntamente ao seu polegar, s?o decepados, após seu arco ser partido ao meio, Ryan cai sentado ao ch?o com seus dedos sangrando. Ele tenta os curar com sua magia, mas algo parece interromper isso.

  — Vocês, humanos, s?o bem parecidos. Só arrancar um membro ou outro que suas magias já deixam de ter efeito. Talvez seja o choque... o choque de perder carne da sua carne!

  As laminas novamente se erguem em dire??o à lua e descem para ceifar a vida do coitado de Ryan, mas um vulto logo atrás pode ser visto correndo, ou melhor... deslizando até seus inimigos. Rapidamente, ela descepa a cabe?a dos mesmos violentamente com um grito agudo de guerra, após deslizar em um tobog? de gelo criado em uma graciosa dan?a por seus patins glaciais. — Yaahh!!!!!!

  Foi o suficiente para um rolar de cabe?as por meio da lamina de gelo em suas m?os.

  Calisto cura Ryan, mas seus dedos n?o parecem voltar, mas é o suficiente para que ele consiga voltar a lutar. Calisto estende seu bra?o e puxa Ryan, notando se o sangramento havia desaparecido.

  — Como você se recuperou t?o rápido? — gritou Ryan, tentando falar com Calisto em meio à barulheira bélica.

  — Vamos!!! Isso n?o importa, se ficarmos parados, vamos acabar morrendo!!!

  Ryan congela seu dedo e, ent?o, volta a correr com sua irm?, por mais que os rasgos em suas costas estejam totalmente expostos, sua carne exposta em um tipo de X, eles seguem lutando por suas vidas, mas mais importante que a vida de Calisto, apenas seu irm?ozinho...

  Explos?es estavam por toda parte. A multid?o lutava ao fundo, enquanto os Irronianos abriam caminho até o supremo palácio de fogo. Kaiki, juntamente com Draco e Fillipa, lutavam juntos.

  Algo ent?o puxa os pés de Draco, uma espécie de corrente negra, mas rapidamente Fillipa contra-ataca com seu chicote, partindo-a ao meio. Draco se levanta com um pulo, e Kaiki aponta seus dedos como uma pistola, golpeando a criatura e mandando-a para longe com uma rajada de ventos cortantes.

  — Nada mal, Kaiki. — Fillipa olha maravilhada enquanto diz isso, mas há algo que chama sua aten??o: Selena, em meio a vários guerreiros, lutando com suas garras. A mesma parece bem cansada, mas n?o deixa de confrontar as for?as malignas, nem mesmo quando um dem?nio mais forte a confronta, havia mais de Martyn em Selena do que ela imagina.

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  — Vamos ajudá-los, equipe!!! — Disse Kaiki, ofegante e com a m?o em seu peito, algo parecia de errado com o mesmo, mas seu sorriso parecia esconder isso.

  ...

  Quanto mais ele atacava seu inimigo, mais era golpeado quando o mesmo esquivava. Com seus sabres, ele pulava em dire??o ao inimigo, mas o mesmo o golpeava com suas pernas, jogando-o para trás de forma patética.

  Novamente, Raviel avan?ava, mas era acertado com chutes, ao ponto de recuar como nada. O dem?nio à sua frente sorria, mas, entediado, decidia que estava pronto para acabar com isso.

  O ser convoca sua arma mágica, uma lan?a que faria todo o seu corpo avan?ar em dire??o a Raviel como um cavaleiro. Raviel, em X, segura o golpe, mas n?o é o suficiente e é jogado para trás através do impacto. Outro guerreiro aparece e atravessa o peito do dem?nio, jogando uma lan?a mágica que rapidamente retorna para sua m?o.

  — Seus estúpidos, n?o é, ARPONER? — Disse o homem, enquanto falava com sua lan?a que emitia um brilho e piscava quando ele falava, ela parecia o responder de uma forma um tanto estranha. — Que gafe subestimar a nós, humanos.

  O mesmo ajuda Raviel a se levantar, parecia que se tratava de um rank S, era notório por matar um ser demoniaco facilmente, ele volta a correr para a batalha, enquanto Raviel olha maravilhado. Outros dem?nios ficam em volta do mesmo e o rodeiam. Ele segura firmemente seus sabres e, quando vai atacá-los... Explos?es acertam todos eles, mas calculadamente parecem n?o o acertar.

  — Me agrade?a depois e haja agora!!!

  Arthur fica em posi??o de batalha ao lado de Raviel, enquanto os outros dem?nios voltam. Outros guerreiros se juntam a eles em forma??o de batalha, todos estavam convictos da vitória.

  — 4 mais 6 é 10 porra!!!! E nós somos dez!!!

  — N?o sei como Yellow confia nesses guerreiros fracos, que apenas conseguem convocar espadas. Malditos sejam os poderosos que se acovardaram e fugiram da batalha... Me deixa feliz ter poucos deles... Pelo menos aquele esquizofenico da lan?a n?o decidiu correr com o rabo entre as pernas.

  Fazendo escadarias mágicas de fogo enquanto caminha, ela anda sobre os ares. De alguma forma, seu pé pisa solidamente nas escadas flamejantes e translucidas. Quanto mais ela sobe, é possível ver o seu objetivo, ver o palácio à frente, mas com a multid?o de inimigos a frente.

  — Lá está a Rebeca, garotas. Depois de seu golpe, vamos avan?ar com tudo!!!

  Rebecca pula e mergulha sobre o ar, ela desce como uma atleta olimpica enquanto o vento bate em sua face. Todas elas arregalam os olhos em desespero, mas rapidamente ela gira e bate com seu punho contra o ch?o, causando um grande tsunami de fogo que consome tudo à sua frente, assim derrotando as tropas do inimigo, centenas de demonios reduzidos a cinzas. Apenas restou o palácio à frente, que n?o foi alcan?ado pelas chamas.

  “Esse seria o poder dos eternos?!” — Pensou Eva, amedrontada, quanto maravilhada.

  As três avan?avam à frente, enquanto Rebecca desaparecia na fuma?a de seus poderes de forma sublime. Todas contemplavam o qu?o gigantesco o palácio era. A batalha se estendia enquanto se aproximavam de seu objetivo.

  — Os humanos n?o deixam de se aproximar do palácio, senhor... O que fará, meu poderoso Rei? — Disse a graciosa criatura com seu corpo pálido, uma espécie de pelagem branca, suas pernas finas e cinzentas se curvavam elegantemente perante a figura

  — Já está quase pronto o nosso plano e o estopim já está quase acesso, os proprios inimigos v?o ativar com a braza dessa guerra. Vá com as outras White Moths e destruam o máximo de homens... Enquanto vocês lutam, eu destruirei aquele lugar. Eu ordeno também que voltem vivas. Assim que tiverem o meu sinal, voem para o mais longe possível, n?o quero perdas inúteis.

  Ela se curva mais e mais perante o seu rei, mas logo todos os outros seres parecidos com a mesma aparecem e se curvam, um sorriso parece se formar sobre o labio de todas, até mesmo suas doces antenas que parecem com chifres se movimentam excitadamente... Definitivamente elas se sentem honradas por se curvarem na presen?a de seu rei.

  Quando as três se aproximam do palácio no alto da montanha, mais se deparavam com as trinta White Moths empoleiradas ao alto da gigantesca estrutura. Elas se mantiam elegantemente e ao sinal de sua lider todas atiravam seus espinhos formando uma gigantesca nuvem de espinhos voava pelo céu, até mesmo ocultando as estrelas pela quantidade alarmante de espinhos infames na dire??o delas.

  — EVA!!! Você já sabe o que fazer! — Gritou Alone e Lilih desesperadamente, mas Eva, jogou uma toalha imaginaria e, estufou o seu peito pulando sendo um escudo sobre as duas com seus bra?os abertos os estendendo e a absorvendo o impacto, enquanto isso, Lilih com sua espada também os rebatia a ajudando. Era t?o rápido que Alone parecia n?o ver o movimento de ambas, ela escondida atrás delas, tentando se manter viva.

  Eva, após absorver tanto impacto, posiciona seu golpe com a m?o. De alguma forma, os espinhos n?o a perfuravam por causa de sua habilidade, mas alguns deles que a acertavam doíam. Porém, quando vai desferir o golpe, sente um choque contra o corpo e ent?o cai ao ch?o, perdendo sua habilidade. Lilih vai preocupada até ela, pois sabe o que aconteceu, e Alone se levanta.

  — Você cuida dela, a proteja que eu comando daqui.

  Alone come?a a correr, mas n?o t?o rápido, pois está com um montante pesado sobre suas costas. Ainda assim, rebate espinhos que voam em sua dire??o com sua outra espada na m?o esquerda. Explos?es podem ser vistas indo em dire??o ao palácio, derrubando algumas criaturas e flechas as perfurando, flechas mágicas que marcavam os céus.

  Arthur explode o ch?o com uma explos?o mais repulsiva do que danosa e cai em dire??o a Alone.

  — Eu te ajudo a chegar, Senhora!!!

  Alone assente com a cabe?a e, ent?o, ambos come?am a correr juntos, enquanto desviam dos golpes. Arthur corre com dificuldade para a alcan?ar e ao mesmo tempo solta algumas explos?es enquanto atravessam o inferno de cinzas.

  “às escadas que levam até lá est?o t?o danificadas, esse maldito palácio fica em uma montanha, em cima de outra montanha... Mas que merda é isso!!??”

  — Eu vou fazer uma loucura e, ent?o, preciso que você me ajude!!! MAS POR DEUS, N?O ME MATE!!! MEU SALáRIO N?O CAIU AINDA!!! — Disse Alone, enquanto continuava a correr com Arthur até a montanha que estava próxima.

  — ECLIPSE!!!

  Alone pulsava com sua transforma??o negra, que exalava uma fraca luz, assim como um eclipse exalava sua pequena parte luminosa. Ela ent?o aumentou sua velocidade, parecendo ter ignorado o peso da espada em suas costas.

  “Vai ser loucura, mas sei que eu consigo!!!”

  Alone para em frente ao palácio, puxa a lamina lendária em suas m?os, fecha os olhos e diz:

  — Cortes eclipse!!!

  A lamina da espada brilha e, ent?o, Alone abre os olhos e desfere um golpe com a mesma. Mas algo sai diferente: um turbilh?o de cortes é jogado contra os dem?nios no alto do monte. Alone percebe e volta a mandar vários cortes de luz, cada vez mais rápidos. N?o s?o os mesmos de Alexander, se parecem com vários cortes divinos que s?o jogados contra o inimigo, deixando-os em peda?os. S?o t?o rápidos que, nem mesmo voando, eles conseguem desviar.

  Alone se sente cansada, mas n?o há tempo para isso. Ela guarda a lamina novamente em suas costas, se recompondo, ativa a habilidade de Eclipse novamente e retorna a correr em dire??o à montanha. Mas rapidamente usa sua habilidade com sua katana e avan?a para o alto do monte. é o suficiente para que Alone firme seus pés contra ele e, com uma gigantesca velocidade, comece a escalar correndo pelas paredes do monte.

  Seres malignos tentam golpeá-la, mas Arthur lan?a diversas explos?es contra onde Alone está, sem acertá-la, e ela se camufla em meio a elas. Sua velocidade é t?o intensa que, nem mesmo o tremor do monte parece a desequilibrar.

  Chegando ao topo do monte, uma explos?o a atinge, mandando-a para cima e fazendo com que ela chegue aos céus acima do palácio. As criaturas n?o acreditam no que veem, mas s?o rapidamente bombardeadas, dessa vez de uma forma mais letal, deixando apenas uma nuvem de sangue.

  Alone abre os bra?os e pernas e mergulha sobre o ar

  —Porra, eu sou uma guarda-costas, e n?o uma general!!! — EU PRECISO DE UM AUMENTOOOOO!!! — Gritou Alone enquanto a gravidade se tornava sua maior inimiga.

  Mas subitamente ela se agarra em algumas barras de ferro da estrutura na entrada do palácio o qual seguravam bandeiras e, girando, se joga contra uma de suas várias janelas, adentrando o lugar.

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