Um choro de bebê é apresentado a uma casa humilde nos arredores da vila mais rica de Hadovik.
A vila era muito bonita, haviam castelos grandiosos, bosques e florestas t?o belas quanto a ascens?o de uma fênix, porém, nem todo lugar calmo está livre de tormentos. Neste dia nasce um caminho tortuoso, feito de pedras com musgos, algumas partes estavam quase que totalmente quebradas, árvores escuras e secas tiravam a vis?o que tinha do céu, este caminho n?o era feito para ser seguido e sim evitado, entretanto, o destino fez que este caminho fosse trilhado por mais dolorido que fosse.
''Querida, mais for?a, a cabe?a do bebê já está quase saindo.'' Disse a Xam? para a m?e preocupada.
E depois de um breve período a crian?a está no colo de sua m?e, aconchegante e segura. Olhando para a xam?, a m?e pede para que ela dê nome ao seu filho.
Pensativa e insegura ela resolve fazer um ritual para que os espíritos a guiassem. Pega seus pertences em sua pequena bolsa: um frasco, uma pequena tigela, pó de osso e algumas penas.
Na mesa de madeira enquanto a xam? resmungava seu ritual, uma fuma?a branca saia da tigela e até que o formato de um espírito aparece e diz ''Cynefin'', neste momento o clima de Hadovik muda.
Tanto a m?e quanto a xam? n?o perceberam que, o céu claro como a água mais cristalina que tinham visto durante suas vidas estava se escurecerendo.
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Nuvens negras agrupavam-se enquanto chovia e relampejava, o tempo havia mudado e a própria escurid?o fazia-se presente em pessoa enquanto o céu chorava pela crian?a.
Ventos fortes junto da água da chuva limpavam a sujeira e a poeira que a vila havia consigo.
''Vou lhe chamar de Cynefin, uma palavras bastante usada antigamente em meu povo, e também é o que os espíritos clamam.'' Diz a xam?, olhando firmemente para a crian?a e em seus olhos aparecem rapidamente sentimentos de tristeza, porém, a m?e descuidada acaba n?o vendo.
''Cynefin? parece como felicidade e paz que eu sinto agora.'' A m?e falava enquanto sorria para seu filho.
Amamentado, o bebê que estava em seu ber?o olhando para a janela, jamais perceberia que do céu saia uma fuma?a negra e cinza que ia em dire??o a seus olhos. T?o rápida que nenhum mago sentiu ou ouviu o barulho que a tal estranha fuma?a produzira.
Inscri??es em idiomas t?o antigos quanto o continente come?avam a aparecer na pupila da crian?a que, por sua vez, estava quieta, absurdamente quieta, como se um cadáver estivesse prestes a ser sepultado. O quarto n?o produzia barulho, era como se o próprio som n?o existisse naquele lugar.
E no outro lado do continente nascia algo t?o estranho e sinistro, mostrando ser uma cria??o da própria sombra lúgubre da morte.
Tum Tum! Tum Tum! Tum Tum!
Um cora??o negro come?ara a bater e por mais lento que seja seu batimento, um horror indescritível era sentido em quem estivesse próximo da floresta, que localizava este ''cora??o'' e sua apari??o ao mundo era feita pela primeira vez.
E tudo o que se ouvia era um batimento bizarro ecoando por toda a escurid?o...