Eternal Dawn – Capítulo 1: O Início
O sol brilhava forte no céu, e uma brisa leve soprava pelas colinas verdes. No meio desse cenário pacífico, um garoto de cabelos desgrenhados e olhos inocentes caminhava tranquilamente, carregando nos ombros uma galinha gigante e, na outra m?o, um peixe enorme. Ryo Kazu andava despreocupado, sem saber que sua vida estava prestes a mudar drasticamente.
Ele nunca tinha saído muito da área onde vivia. Seu mundo era simples: ca?ar, comer, dormir e isso repita sempre. N?o conhecia cidades, estradas ou pessoas além dos poucos animais que o ca?ava. Mas, naquele dia, o destino resolveu que ele teria um primeiro contato inusitado com o mundo exterior.
O Encontro Explosivo
Uma estrada de terra passava próxima de onde Kazu caminhava. Ele nunca tinha se importado com aquele caminho antes, mas, sem aviso, um barulho alto se aproximou rapidamente.
VRUUUUUM!
Uma espécie de veículo voador apareceu no céu, descendo em alta velocidade e derrapando no ch?o. Ele parou a poucos metros de Kazu, levantando uma nuvem de poeira. Antes que o garoto pudesse entender o que estava acontecendo, a porta se abriu com for?a, e uma garota saiu furiosa, pisando firme no ch?o.
Ela era jovem, com uma roupa normal. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo. Com uma express?o irritada, ela apontou para Kazu e gritou:
— Ei, seu moleque miserável! Você vai pagar pelo conserto do meu carro!
Kazu inclinou a cabe?a, confuso.
— O que é um "carro"?
A garota arregalou os olhos, mas logo sua express?o mudou para espanto quando percebeu algo estranho: o garoto estava de pé, sem um único arranh?o!
— Espera aí... — ela murmurou ,com a testa machucada. — Você deveria ter sido jogado longe! Como ainda está de pé?!
Kazu piscou.
— Ué, você m?o é forte que nem eu?
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A garota hesitou. Normalmente, qualquer um teria rolado no ch?o e ficado machucado depois de um impacto daqueles. Mas aquele garoto... ele parecia completamente ileso.
Antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, seus olhos se arregalaram ainda mais. Atrás de Kazu, bem visível sobre suas costas, estava uma galinha gigante. E, ao lado dele, um peixe t?o grande quanto um cachorro.
— O que... — ela deu um passo para trás, nervosa.
O garoto largou os dois animais e se virou, como se nada tivesse acontecido.
— Já volto minha janta da noite.
Ele saiu correndo até uma casinha simples escondida entre as árvores, onde deixou sua comida. Ent?o, voltou para onde a garota ainda estava, perplexa.
Mas agora, seu rosto mostrava mais do que apenas espanto. Ela estava pálida e sua m?o tremia enquanto segurava um pequeno dispositivo no pulso.
— N-n?o pode ser... — ela gaguejou.
Com a voz tremendo, apontou para Kazu.
— Você tem uma Eterion Ball!
Kazu co?ou a cabe?a.
— Eu tenho o quê?
— Meu sensor de Eterion Balls detecta uma bem perto... e é você!
Ela respirou fundo e, tentando parecer calma, colocou as m?os na cintura.
— Certo, garoto. Diga logo onde está essa Eterion Ball!
Kazu cruzou os bra?os.
— Mas eu nem sei o que é isso.
A garota olhou para ele, desconfiada. Ent?o, pegou um pequeno monitor dentro do carro e analisou os dados. A tela mostrava claramente que o sinal vinha do próprio Kazu.
— O que está acontecendo aqui? — ela murmurou para si mesma. — N?o faz sentido...
Ela olhou de novo para Kazu.
— Você tem certeza de que n?o está escondendo nada?
— Sim.
— Nem um objeto redondo, brilhante, que parece muito importante?
Kazu pensou um pouco. Ent?o, deu de ombros.
— Ah, você tá falando daquela pedrinha preta com uma estrela vermelha que achei um dia desses?
A garota quase caiu para trás.
— Pedrinha?!
Ele apontou para sua cabana.
— Acho que deixei lá em casa. Quer ver?
A Verdade Sobre a Eterion Ball
Sem esperar resposta, Kazu come?ou a caminhar, e a garota, ainda chocada, foi atrás dele. Quando chegaram à cabana, ele entrou e revirou algumas coisas. Depois de um tempo, voltou segurando um pequeno orbe preta cristalino com um pouco de vermelho com um brilho sutil.
A garota arregalou os olhos.
— é uma verdadeira Eterion Ball!
Ela rapidamente pegou um par de luvas e estendeu a m?o.
— Me dá isso aqui!
Kazu deu um passo para trás.
— Por quê?
— Porque... porque essas coisas s?o perigosas!
Ele co?ou a cabe?a.
— Mas ela n?o fez nada comigo.
— Isso porque você teve sorte! Você n?o sabe a quantidade de gente que acredita que essas esferas trazem azar!
Kazu riu.
— Eu n?o tenho azar. Eu tenho peixe gigante e galinha gigante.
A garota ficou sem palavras.
Antes que ela pudesse insistir mais, um barulho ensurdecedor cortou o ar.
BOOOOOOM!
Uma explos?o sacudiu a cabana. Do lado de fora, uma pequena nave metálica havia pousado, e várias figuras encapuzadas saltaram dela, segurando armas e dispositivos estranhos.
A garota empalideceu.
— Droga! Eles já chegaram?!
Kazu olhou para os novos visitantes, completamente despreocupado.
— Quem s?o esses?
A garota se virou para ele com um olhar sério.
— Escuta bem, garoto... se você quer continuar vivo, me entregue essa Eterion Ball AGORA!
Kazu inclinou a cabe?a.
— Mas por quê?
Ela cerrou os punhos.
— Porque esses caras N?O v?o pedir por favor!
Os encapuzados avan?aram, e um deles apontou um aparelho para Kazu.
— Alvo identificado. Entregue a Eterion Ball e ninguém se machuca!
Kazu olhou para a garota, depois para os homens.
— Hmmm... n?o.
O líder deles apertou os olhos.
— Ent?o vamos pegar à for?a!
Os soldados avan?aram.
Kazu piscou.
— Ah, ent?o vocês querem brincar?
Ele sorriu.
E o caos come?ou.
Continua no próximo capítulo...